Deus nosso pai
Libertação de Consciência
Emmanuel e a unificação do espiritismo
A unificação espiritualista constitui problema, credor da mais legítima cooperação de quantos colaboram nas obras da verdade e do bem no plano espiritual.
O Natal do Cristo
A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.
Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando- nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo.
E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias.
Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida.
O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.
Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.
Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.
O primeiro renova a alegria.
O segundo reforma a responsabilidade.
Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor.
Não nos esqueçamos.
Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.
Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido.
LIÇÃO VIVA
“Duro é este discurso; quem o pode ouvir? ” — (JOÃO, capítulo 6, Versículo 60.)
O Cristianismo é a
suprema religião da verdade e do amor, convocando corações para a vida mais
alta.
Em vista de
religião traduzir religamento, é primordial voltarmo-nos para Deus, tornarmos
ao campo da Divindade.
Jesus apresentou a
sua plataforma de princípios imortais. Rasgou os caminhos. Não enganou a
ninguém, relativamente às dificuldades e obstáculos.
É necessário,
esclareceu o Senhor, negarmos a vaidade própria, arrependermo-nos de nossos
erros e convertermo-nos ao bem.
O evangelista
assinalou a observação de muitos dos discípulos: “Duro é este discurso; quem o
pode ouvir? ”
Sim, efetivamente é
indispensável romper com as alianças da queda e assinar o pacto da redenção.
É imprescindível
seguir nos caminhos dAquele que é a luz de nossa vida.
Para isso, as
palavras brilhantes e os artifícios intelectuais não bastam. O problema é de “quem
pode ouvir” a Divina Mensagem, compreendendo-a com o Cristo e seguindo-lhe os
passos.
Livro: Caminho, verdade e
vida.
PÃO DE CADA DIA
“Dá-nos cada dia o nosso pão. ” — Jesus. (LUCAS, capítulo 11, Versículo 3.)
Já pensaste no pão
de cada dia?
A força de
possuí-lo, em abundância, o homem costuma desvalorizá-lo, à maneira da criatura
irrefletida que somente medita na saúde, ao sobrevir a enfermidade.
Se a maioria dos
filhos da Terra estivessem à altura de atender à gratidão nos seus aspectos
reais, bastaria o pão cotidiano para que não faltassem às coletividades
terrestres perfeitas noções da existência de Deus. Tão magnânima é a bondade
celestial que, promovendo recursos para a manutenção dos homens, escapa à
admiração das criaturas, a fim de que
compreendam melhor
a vida, integrando-se nas responsabilidades que lhes dizem respeito, nas
Organizações de trabalho a que foram chamadas, com a finalidade de realizarem o
aprimoramento próprio.
O Altíssimo deixa
aos homens a crença de que o pão terrestre é conquista deles, para que se
aperfeiçoem convenientemente no dom de servir. Em verdade, no entanto, o pão de
cada dia, para todas as refeições do mundo, procede da Providência Divina.
O homem cavará o
solo, espalhará as sementes, defenderá o serviço e cooperará com a Natureza,
mas a germinação, o crescimento, a florescência e a frutificação pertencem ao
Todo-Misericordioso.
No alimento de cada
dia prevalece sublime ensinamento de colaboração entre o Criador e a criatura,
que raras pessoas se dispõem a observar. Esforçasse o homem e o Senhor lhe
concede as utilidades.
O servo trabalha e
o Altíssimo lhe abençoa o suor.
É nesse processo de
íntima cooperação e natural entendimento que o Pai espera colher, um dia, os
doces frutos da perfeição no espírito dos filhos.
Livro: Caminho, verdade e
vida.
ZELO DO BEM
“E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem? ” — (1ª EPÍSTOLA A PEDRO, capítulo 3, versículo 13.)
Temer os que
praticam o mal é demonstrar que o bem ainda não se nos radicou na alma
convenientemente.
A interrogação de
Pedro reveste-se de enorme sentido.
Se existe sólido
propósito do bem nos teus caminhos, se és cuidadoso em sua prática, quem
mobilizará tamanho poder para anular as edificações de Deus?
O problema reside,
entretanto, na necessidade de entendimento. Somos ainda incapazes de examinar
todos os aspectos de uma questão, todos os contornos de uma paisagem. O que
hoje nos parece a felicidade real pode ser amanhã cruel desengano. Nossos
desejos humanos modificam-se aos jorros purificadores da fonte evolutiva. Urge,
pois, afeiçoarmo-nos à Lei Divina, refletir-lhe os princípios sagrados e
submeter-nos aos Superiores Desígnios, trabalhando incessantemente para o bem,
onde estivermos.
Os melindres
pessoais, as falsas necessidades, os preconceitos cristalizados, operam muita
vez a cegueira do espírito. Procedem daí imensos desastres para todos os que
guardam a intenção de bem fazer, dando ouvidos, porém, ao personalismo
inferior.
Quem cultiva a
obediência ao Pai, no coração, sabe encontrar as oportunidades de construir com
o seu amor.
Os que alcançam,
portanto, a compreensão legítima não pode temer o mal. Nunca se perdem na
secura da exigência nem nos desvios do sentimentalismo.
Para essas almas,
que encontraram no íntimo de si próprias o prazer de servir sem indagar, os
insucessos, as provas, as enfermidades e os obstáculos são simplesmente novas
decisões das Forças Divinas, relativamente à tarefa que lhes dizem respeito,
destinadas a conduzi-las para a vida maior.
Livro: Caminho, verdade e
vida.
LÁGRIMAS
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. ” — Jesus. (MATEUS, capítulo 11, versículo 28.)
Ninguém como Cristo
espalhou na Terra tanta alegria e fortaleza de ânimo.
Reconhecendo isso,
muitos discípulos amontoam argumentos contra a lágrima e abominam as expressões
de sofrimento.
O Paraíso já
estaria na Terra se ninguém tivesse razões para chorar.
Considerando assim,
Jesus, que era o Mestre da confiança e do otimismo, chamava ao seu coração
todos os que estivessem cansados e oprimidos sob o peso de desenganos
terrestres.
Não amaldiçoou os
tristes: convocou-os à consolação.
Muita gente
acredita na lágrima sintoma de fraqueza espiritual. No entanto, Maria soluçou
no Calvário; Pedro lastimou-se, depois da negação; Paulo mergulhou-se em pranto
às portas de Damasco; os primeiros cristãos choraram nos circos de martírio...,
mas, nenhum deles derramou lágrimas sem esperança.
Prantearam e
seguiram o caminho do Senhor, sofreram e anunciaram a Boa Nova da Redenção,
padeceram e morreram leais na confiança suprema.
O cansaço
experimentado por amor ao Cristo converte-se em fortaleza, as cadeias levadas
ao seu olhar magnânimo transformam-se em laços divinos de salvação.
Caracterizam-se as
lágrimas através de origens específicas. Quando nascem da dor sincera e
construtiva, são filtros de redenção e vida; no entanto, se procedem do
desespero, são venenos mortais.
Livro: Caminho, verdade e
vida.
PALAVRAS DE MÃE
“Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. ”
(JOÃO, capítulo 2, versículo 5.)
O Evangelho é
roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta da Redenção,
rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações
muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
Recebemos aí
recordações amigas de Paulo, de João, de Pedro, de companheiros outros do
Senhor, e que não poderemos esquecer.
Temos igualmente,
no Documento Sagrado, reminiscências de Maria.
Examinemos suas
preciosas palavras em Caná, cheias de sabedoria e amor materno.
Geralmente, quando
os filhos procuram a carinhosa intervenção de mãe é que se sentem órfãos de
ânimo ou necessitados de alegria. Por isso mesmo, em todos os lugares do mundo,
é comum observarmos filhos discutindo com os pais e chorando ante corações
maternos.
Interpretada com
justiça por anjo tutelar do Cristianismo, às vezes é com imensas aflições que
recorremos a Maria.
Em verdade, o
versículo do apóstolo João não se refere a paisagens dolorosas. O episódio
ocorre numa festa de bodas, mas podemos aproveitar-lhe a sublime expressão
simbólica.
Também nós estamos
na festa de noivado do Evangelho com a Terra.
Apesar dos quase
vinte séculos decorridos, o júbilo ainda é de noivado, porquanto não se
verificou até agora a perfeita união.... Nesse grande concerto da ideia
renovadora, somos serventes humildes. Em muitas ocasiões, esgotasse o vinho da
esperança. Sentimo-nos extenuados, desiludidos.... Imploramos ternura maternal
e eis que Maria nos responde: Fazei tudo quanto ele vos disser.
O conselho é sábio
e profundo e foi colocado no princípio dos trabalhos de salvação.
Escutando
semelhante advertência de Mãe, meditemos se realmente estaremos fazendo tudo
quanto o Mestre nos disse.
Livro: Caminho, verdade e
vida.
FAÇAMOS NOSSA LUZ
“Assim resplandeça a vossa
luz diante dos homens.” — Jesus.
(MATEUS, capítulo 5,
versículo 16.)
Ante
a glória dos mundos evolvidos, das esferas sublimes que povoam o Universo, o estreito campo em que nos agitamos, na
Crosta Planetária, é limitado círculo de ação.
Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada teríamos a lamentar.
A casa pequena e humilde, iluminada de Sol e alegria, é paraíso de felicidade.
A
angústia de nosso plano procede da sombra.
A
escuridão invade os caminhos em todas as direções. Trevas que nascem da
ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas.
Nevoeiros que assaltam consciências, raciocínios e sentimentos.
Em
meio da grande noite, é necessário acendamos nossa luz. Sem isso é impossível
encontrar o caminho da libertação. Sem a irradiação brilhante de nosso próprio
ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, que
ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efetivamente a quem quer que
seja.
É
indispensável organizar o santuário interior e iluminá-lo, a fim de que as trevas
não nos dominem.
É
possível marchar, valendo-nos de luzes alheias. Todavia, sem claridade que nos
seja própria, padeceremos constante ameaça de queda. Os proprietários das
lâmpadas acesas podem afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação
que ainda não merecemos.
Vale-te,
pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio da boa-vontade ao óleo do serviço
e da humildade e acende o teu archote para a jornada.
Agradece
ao que te ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não
olvides tua candeia, se não desejas resvalar nos precipícios da estrada
longa!...
O
problema fundamental da redenção, meu amigo, não se resume a palavras faladas
ou escritas. É muito fácil pronunciar belos discursos e prestar excelentes
informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios olhos.
Nossa
necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento íntimo, de autoeducação,
de conversão substancial do “eu” ao Reino de Deus.
Podes
falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com brilho sobre a fé,
ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação, exaltar a paz, recolher
as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade alheia, conquistar a
coroa efêmera do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te
exornem
a personalidade em trânsito pelos vales do mundo...
Tudo
isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora, indefinidamente, em
certos ângulos da estrada.
Todavia,
avançar sem luz é impossível.
Livro: Caminho, Verdade e Vida
REFLEXÃO SEMANAL
"ESFORÇO E ORAÇÃO"
“E, despedida a multidão, subiu ao monte a fim de orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.” (MATEUS, capítulo 14, versículo 23.)
De vez em quando, surgem grupos religiosos que preconizam o absoluto retiro das lutas humanas para os serviços da oração. Nesse particular, entretanto, o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. O trabalho e a prece são duas características de sua atividade divina. Jesus nunca se encerrou a distância das criaturas, com o fim de permanecer em contemplação absoluta dos quadros divinos que lhe iluminavam o coração, mas também cultivou a prece em sua altura celestial. Despedida a multidão, terminado o esforço diário, estabelecia a pausa necessária para meditar, à parte, comungando com o Pai, na oração solitária e sublime. Se alguém permanece na Terra, é com o objetivo de alcançar um ponto mais alto, nas expressões evolutivas, pelo trabalho que foi convocado a fazer. E, pela oração, o homem recebe de Deus o auxílio indispensável à santificação da tarefa. Esforço e prece completam-se no todo da atividade espiritual. A criatura que apenas trabalhasse, sem método e sem descanso, acabaria desesperada, em horrível secura do coração; aquela que apenas se mantivesse genuflexa, estaria ameaçada de sucumbir pela paralisia e ociosidade. A oração ilumina o trabalho, e a ação é como um livro de luz na vida espiritualizada. Cuida de teus deveres porque para isso permaneces no mundo, mas nunca te esqueças desse monte, localizado em teus sentimentos mais nobres, a fim de orares “à parte”, recordando o Senhor.
REFLEXÃO SEMANAL
"BASE"
“Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo.” (JOÃO, capítulo 13, versículo 8.)
É natural vejamos, antes de tudo, na resolução do Mestre, ao lavar os pés dos discípulos, uma demonstração sublime de humildade santificante. Primeiramente, é justo examinarmos a interpretação intelectual, adiantando, porém, a análise mais profunda de seus atos divinos. É que, pela mensagem permanente do Evangelho, o Cristo continua lavando os pés de todos os seguidores sinceros de sua doutrina de amor e perdão. O homem costuma viver desinteressado de todas as suas obrigações superiores, muitas vezes aplaudindo o crime e a inconsciência. Todavia, ao contato de Jesus e de seus ensinamentos sublimes, sente que pisará sobre novas bases, enquanto que suas apreciações fundamentais da existência são muito diversas. Alguém proporciona leveza aos seus pés espirituais para que marche de modo diferente nas sendas evolutivas. Tudo se renova e a criatura compreende que não fora essa intervenção maravilhosa e não poderia participar do banquete da vida real. Então, como o apóstolo de Cafarnaum, experimenta novas responsabilidades no caminho e, desejando corresponder à expectativa divina, roga a Jesus lhe lave, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça.
REFLEXÃO SEMANAL
"EXAMINA-TE"
“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também.” — (João, capítulo 5, versículo 17.)
Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas. Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi conferido. A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho. Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; OS trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade. O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida. De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro. Mas Jesus veio arrancar-nos da “morte no erro”. Trouxe-nos a bênção do trabalho, que é o movimento incessante da vida. Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade. Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando. Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?
Emmanuel do Livro Caminho, Verdade e Vida
REFLEXÃO SEMANAL
REFLEXÃO SEMANAL
SEGUE-ME TU
“Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.”
(JOÃO, capítulo 21, versículo 22.)
Nas comunidades de trabalho cristão, muitas vezes observamos companheiros altamente preocupados com a tarefa conferida a outros irmãos de luta. É justo examinar, entretanto, como se elevaria o mundo se cada homem cuidasse de sua parte, nos deveres comuns, com perfeição e sinceridade. Algum de nossos amigos foi convocado para obrigações diferentes? Confortemo-lo com a legítima compreensão. As vezes, surge um deles, modificado ao nosso olhar. Há cooperadores que o acusam. Muitos o consideram portador de perigosas tentações. Movimentam-se comentários e julgamentos à pressa. Quem penetrará, porém, o campo das causas? Estaríamos na elevada condição daquele que pode analisar um acontecimento, através de todos os ângulos? Talvez o que pareça queda ou defecção pode constituir novas resoluções de Jesus, relativamente à redenção do amigo que parece agora distante. O Bom Pastor permanece vigilante. Prometeu que das ovelhas que o Pai lhe confiou nenhuma se perderá. Convém, desse modo, atendermos com perfeição aos deveres que nos foram deferidos. Cada qual necessita conhecer as obrigações que lhe são próprias. Nesse padrão de conhecimento e atitude, há sempre muito trabalho nobre a realizar. Se um irmão parece desviado aos teus olhos mortais, faze o possível por ouvir as palavras de Jesus ao pescador de Cafarnaum: “Que te importa a ti? Segue-me tu.
Emmanuel do Livro Caminho Verdade e Vida
REFLEXÃO SEMANAL
"O TEMPO"
“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” - Paulo(ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo. Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção. Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho? Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido. Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência. Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.
Emmanuel do Livro Caminho Verdade e Vida
SERES AMADOS
"Aquele que ama a seu irmão permanece na luz e nele não há nenhum tropeço". (I João 2:10.)