Em tempo de NATAL!

Neste Natal, por algum momento, pacifica a tua alma para receber as vibrações de amor que te falam de um tempo excepcionalmente afortunado à Humanidade.

Distante de formalidades e comemorações exteriores, medita no significado real desta data e começa a trabalhar na renovação da forma que te é própria de saudar o Natal. 

Esquece, por momentos, acepipes e licores, vestes e presentes, sons e ornamentos, e interiorizando-te, deixa que uma luz maior te banhe o entendimento te levando para um lugar à parte, distante de todas frivolidades, para falar de alegrias que realmente importam ao teu progresso espiritual.

Como te encontras, desde o último Natal?
Olhando em torno sentirás tristeza, por certo, porque o mundo prossegue envolto em sombras, malgrado todas as esperanças de um tempo mais íntegro, melhor.

Isso porque não bastam súplicas e desejos; necessário é trabalhar na edificação da paz almejada.
Renova, por esta razão, teu modo de apresentar-se à grande festa da Luz.

Envolve-te ricamente, porém nas vestes do amor e do bem; alimenta-te fartamente, mas de bom ânimo e coragem; bebe em abundância apenas do licor da alegria e da esperança; presenteia sem erro paz e harmonia ao teu próximo e roga para ti os mimos imorredouros do aperfeiçoamento, como lembrança preciosa e definitiva.

  • Paciência – para as dificuldades.
  • Tolerância – para as diferenças.
  • Benevolência – para os equívocos.
  • Misericórdia – para os erros.
  • Perdão – para as ofensas.
  • Prudência – para as ilusões.
  • Equilíbrio – para os desejos.
  • Sensatez – para as escolhas.
  • Sensibilidade – para os olhos.
  • Delicadeza – para as palavras.
  • Discernimento – para os ouvidos.
  • Resignação – para a escassez.
  • Responsabilidade – para a fartura.
  • Coragem – para as provas.
  • Fé – para as conquistas.
  • Amor – para todas as ocasiões.

Somente assim viveremos de Natal a Natal conforme a orientação cristã do Espiritismo, que nos recomenda raciocinar para compreender, amar para engrandecer e trabalhar para realizar”.

(Chico Xavier/André Luiz)