Deus nosso pai
A VIDA NÃO CESSA - Reflexão Semanal
SEGUE-ME!
“E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.” (Mateus 9:9)
Bem-aventurados os aflitos - Motivos de resignação
Deveis, pois, estar felizes porque Deus transformou vossa dívida permitindo pagá-la presentemente, o que vos assegura a tranquilidade para o futuro. O homem que sofre é semelhante a um devedor que deve uma grande quantia, a quem diz o seu credor: "Se me pagardes hoje, mesmo a centésima parte da dívida, eu vos darei quitação de todo o resto, e serei livre; se não o fizerdes, eu vos perseguirei até que tenhais pago o último centavo." O devedor não seria mais venturoso suportando toda sorte de privações par se liberar, pagando somente a centésima parte do que deve? Ao invés de lamentar do seu credor, não lhe agradeceria?
FAÇAMOS NOSSA LUZ
“Assim resplandeça a vossa
luz diante dos homens.” — Jesus.
(MATEUS, capítulo 5,
versículo 16.)
Ante
a glória dos mundos evolvidos, das esferas sublimes que povoam o Universo, o estreito campo em que nos agitamos, na
Crosta Planetária, é limitado círculo de ação.
Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada teríamos a lamentar.
A casa pequena e humilde, iluminada de Sol e alegria, é paraíso de felicidade.
A
angústia de nosso plano procede da sombra.
A
escuridão invade os caminhos em todas as direções. Trevas que nascem da
ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas.
Nevoeiros que assaltam consciências, raciocínios e sentimentos.
Em
meio da grande noite, é necessário acendamos nossa luz. Sem isso é impossível
encontrar o caminho da libertação. Sem a irradiação brilhante de nosso próprio
ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, que
ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efetivamente a quem quer que
seja.
É
indispensável organizar o santuário interior e iluminá-lo, a fim de que as trevas
não nos dominem.
É
possível marchar, valendo-nos de luzes alheias. Todavia, sem claridade que nos
seja própria, padeceremos constante ameaça de queda. Os proprietários das
lâmpadas acesas podem afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação
que ainda não merecemos.
Vale-te,
pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio da boa-vontade ao óleo do serviço
e da humildade e acende o teu archote para a jornada.
Agradece
ao que te ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não
olvides tua candeia, se não desejas resvalar nos precipícios da estrada
longa!...
O
problema fundamental da redenção, meu amigo, não se resume a palavras faladas
ou escritas. É muito fácil pronunciar belos discursos e prestar excelentes
informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios olhos.
Nossa
necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento íntimo, de autoeducação,
de conversão substancial do “eu” ao Reino de Deus.
Podes
falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com brilho sobre a fé,
ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação, exaltar a paz, recolher
as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade alheia, conquistar a
coroa efêmera do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te
exornem
a personalidade em trânsito pelos vales do mundo...
Tudo
isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora, indefinidamente, em
certos ângulos da estrada.
Todavia,
avançar sem luz é impossível.
Livro: Caminho, Verdade e Vida
REFLEXÃO SEMANAL
"ESFORÇO E ORAÇÃO"
“E, despedida a multidão, subiu ao monte a fim de orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.” (MATEUS, capítulo 14, versículo 23.)
De vez em quando, surgem grupos religiosos que preconizam o absoluto retiro das lutas humanas para os serviços da oração. Nesse particular, entretanto, o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. O trabalho e a prece são duas características de sua atividade divina. Jesus nunca se encerrou a distância das criaturas, com o fim de permanecer em contemplação absoluta dos quadros divinos que lhe iluminavam o coração, mas também cultivou a prece em sua altura celestial. Despedida a multidão, terminado o esforço diário, estabelecia a pausa necessária para meditar, à parte, comungando com o Pai, na oração solitária e sublime. Se alguém permanece na Terra, é com o objetivo de alcançar um ponto mais alto, nas expressões evolutivas, pelo trabalho que foi convocado a fazer. E, pela oração, o homem recebe de Deus o auxílio indispensável à santificação da tarefa. Esforço e prece completam-se no todo da atividade espiritual. A criatura que apenas trabalhasse, sem método e sem descanso, acabaria desesperada, em horrível secura do coração; aquela que apenas se mantivesse genuflexa, estaria ameaçada de sucumbir pela paralisia e ociosidade. A oração ilumina o trabalho, e a ação é como um livro de luz na vida espiritualizada. Cuida de teus deveres porque para isso permaneces no mundo, mas nunca te esqueças desse monte, localizado em teus sentimentos mais nobres, a fim de orares “à parte”, recordando o Senhor.
REFLEXÃO SEMANAL
"BASE"
“Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo.” (JOÃO, capítulo 13, versículo 8.)
É natural vejamos, antes de tudo, na resolução do Mestre, ao lavar os pés dos discípulos, uma demonstração sublime de humildade santificante. Primeiramente, é justo examinarmos a interpretação intelectual, adiantando, porém, a análise mais profunda de seus atos divinos. É que, pela mensagem permanente do Evangelho, o Cristo continua lavando os pés de todos os seguidores sinceros de sua doutrina de amor e perdão. O homem costuma viver desinteressado de todas as suas obrigações superiores, muitas vezes aplaudindo o crime e a inconsciência. Todavia, ao contato de Jesus e de seus ensinamentos sublimes, sente que pisará sobre novas bases, enquanto que suas apreciações fundamentais da existência são muito diversas. Alguém proporciona leveza aos seus pés espirituais para que marche de modo diferente nas sendas evolutivas. Tudo se renova e a criatura compreende que não fora essa intervenção maravilhosa e não poderia participar do banquete da vida real. Então, como o apóstolo de Cafarnaum, experimenta novas responsabilidades no caminho e, desejando corresponder à expectativa divina, roga a Jesus lhe lave, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça.
REFLEXÃO SEMANAL
"EXAMINA-TE"
“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também.” — (João, capítulo 5, versículo 17.)
Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas. Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi conferido. A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho. Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; OS trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade. O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida. De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro. Mas Jesus veio arrancar-nos da “morte no erro”. Trouxe-nos a bênção do trabalho, que é o movimento incessante da vida. Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade. Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando. Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?
Emmanuel do Livro Caminho, Verdade e Vida
REFLEXÃO SEMANAL
REFLEXÃO SEMANAL
SEGUE-ME TU
“Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.”
(JOÃO, capítulo 21, versículo 22.)
Nas comunidades de trabalho cristão, muitas vezes observamos companheiros altamente preocupados com a tarefa conferida a outros irmãos de luta. É justo examinar, entretanto, como se elevaria o mundo se cada homem cuidasse de sua parte, nos deveres comuns, com perfeição e sinceridade. Algum de nossos amigos foi convocado para obrigações diferentes? Confortemo-lo com a legítima compreensão. As vezes, surge um deles, modificado ao nosso olhar. Há cooperadores que o acusam. Muitos o consideram portador de perigosas tentações. Movimentam-se comentários e julgamentos à pressa. Quem penetrará, porém, o campo das causas? Estaríamos na elevada condição daquele que pode analisar um acontecimento, através de todos os ângulos? Talvez o que pareça queda ou defecção pode constituir novas resoluções de Jesus, relativamente à redenção do amigo que parece agora distante. O Bom Pastor permanece vigilante. Prometeu que das ovelhas que o Pai lhe confiou nenhuma se perderá. Convém, desse modo, atendermos com perfeição aos deveres que nos foram deferidos. Cada qual necessita conhecer as obrigações que lhe são próprias. Nesse padrão de conhecimento e atitude, há sempre muito trabalho nobre a realizar. Se um irmão parece desviado aos teus olhos mortais, faze o possível por ouvir as palavras de Jesus ao pescador de Cafarnaum: “Que te importa a ti? Segue-me tu.
Emmanuel do Livro Caminho Verdade e Vida
REFLEXÃO SEMANAL
"O TEMPO"
“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.” - Paulo(ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo. Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção. Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho? Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido. Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência. Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.
Emmanuel do Livro Caminho Verdade e Vida